Páginas

13 de janeiro de 2011

Holofote

O comportamento humano é interessante de ser observado. E nem precisa ser especialista para perceber alguns absurdos que rodeiam a vida e o cotidiano. Acessando sites de notícias é extremamente fácil de ver exemplos. A grande necessidade que certos indivíduos tem de serem notados e noticiados é um deles.

Publicar fotos das viagens, das férias, do gato cachorro e papagaio no próprio orkut, facebook ou sei-lá-mais-onde tudo bem, é aceitável. Cada um exibe sua vida do jeito que quiser. Porém, quando se trata de uma informação jornalística, alguns critérios de noticiabilidade precisam ser respeitados. Por exemplo: atualidade, proximidade, interesse público. Interesse público. Interesse público!

Eis aí um grande problema de profissionais e empresas de comunicação: saber o que é de interesse público e o que não é. Diferenciar quando o assunto é importante para o público leitor, ouvinte ou telespectador e quando tem significado somente para quem o sugere é uma obrigação para poder se afirmar jornalista. Infelizmente, na prática, nem sempre é o que acontece.

Então lê-se por aí notícias sugeridas por supostos pauteiros que não tem outro jeito de provocar os inimigos e exibir-se por determinadas atividades em determinado lugar, e ainda tentar mostrar-se em situação de perigo ou privação. É a necessidade de ser notado pela sociedade a qualquer custo.

É a nossa querida imprensa brasileira, onde tudo pode e vale a máxima “pagando bem, que mal tem?”

4 de janeiro de 2011

2011

Atravessamos mais uma barreira – convencional – do tempo, e chegamos a 2011. Esperando não ter saudade de 2010. (Millôr Fernandes)